segunda-feira, 30 de julho de 2012

O circo habitual


Durante o fim-de-semana realiza-se mais um Rali da Madeira que envolve dezenas de agentes da PSP. Como tem sido hábito, a organização não tem cumprido as suas obrigações no que toca ao pagamento atempado do trabalho realizado por estes, em tempo de descanso e no âmbito dos serviços remunerados, algo que o MAI teima não alterar e actualizar.


O evento é interessante, não temos dúvidas, mas o Governo esquece que para que seja um sucesso várias dezenas de polícias têm de trabalhar na folga nove horas seguidas. Como se não bastasse, os polícias ainda têm de esperar pelo pagamento desse serviço durante um ano, como sucedeu na última edição. O compromisso assumido pela empresa na organização do evento e do Governo Regional da Madeira, que este ano pagará logo após o final do rali, deixa alguma expectativa, mas não convence. Que estas duas entidades não são de confiança já nós sabemos, pela experiência do passado recente, mas caso o compromisso não seja assumido terão de se responsabilizar pela resposta que os polícias irão dar. Como o nosso povo costuma dizer, onde "não há palhaços, não há circo".

domingo, 22 de julho de 2012

Uma necessidade

Correio da Manhã
Correio da Segurança


Na passada semana foi noticiado que o Ministro da Defesa iria descongelar as promoções. É uma boa notícia e mais do que justa para os militares e para o funcionamento da instituição. Por isso, a ASPP/PSP enviou um ofício ao MAI a questionar porque as promoções na PSP continuam por concretizar, trazendo prejuízos importantes no funcionamento da PSP.Há mais de quatro anos que os Agentes não podem concorrer a Agente Principal e os Comissários e os Chefes continuam com o concurso congelado, apesar de a Lei impor o contrário. Os polícias esperam que o Governo, por justiça e coerência, opte por definir medidas que levem àconcretização das promoções, bastante necessárias nas diversas categorias, na PSP.
A ASPP/PSP irá exigir que estas medidassejam concretizadas o mais breve possível pelo MAI, para perspectivas de carreira mas também motivação para o desempenho das funções dosprofissionais da PSP, que continuam a ser tratados como o parente pobre da Administração Pública em prejuízo de todos e sobretudo do serviço público.

Lei orgânica vai resolver problema da venda de fardas da polícia

JN

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, admitiu que existe um problema com a venda de fardas da polícia, mas frisou que a resolução desta questão está prevista na próxima lei orgânica do Ministério.

"É justamente uma das questões que passa a ter especial proteção legal no quadro da alteração à lei orgânica e nos estatutos da Polícia de Segurança Pública", disse o governante aos jornalistas.
Miguel Macedo falava no final da cerimónia de assinatura de protocolos com a Câmara Municipal de Lisboa para a futura instalação do Comando Distrital de Operações de Socorro e no âmbito da Segurança Contra Incêndios.
O ministro frisou que, "por se ter identificado esse problema, é que na proposta que [se] vai formular está contida esse especial proteção legal e a reserva de possibilidade de venda, como hoje acontece, de elementos do fardamento da Polícia de Segurança Pública".
Tal como o JN noticia, esta segunda-feira, um "vazio legal facilita a venda abusiva [de fardas e acessórios da polícia] em lojas da especialidade e por encomenda na net".
Questionado sobre os alegados "gangues de Leste que têm campos de treino para assaltar casas", como noticia o Diário de Notícias, o ministro da Administração Interna disse apenas que "está identificado esse problema".
"Queria recordar que, há uns meses, nas prioridades que estabelecemos de intervenção a esse nível, foi identificado o assalto a residências como uma das prioridades, mas não vou fazer mais nenhuma consideração sobre essa matéria, porque está em investigação e não se deve falar sobre isso", afirmou Miguel Macedo.

Fardamento da PSP

Portaria n.º 634/2010. D.R. n.º 153, Série I de 2010-08-09

Ministério da Administração Interna

Aprova o regulamento do fardamento e os uniformes do pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública (PSP)

Fardas policiais a 100 euros e ao alcance de criminosos

Fardas policiais a 100 euros e ao alcance de criminososJN


Estão à venda em lojas e na Internet. Fardas e acessórios que deviam ser exclusivos de polícias. A falta de lei que regule esse comércio facilita que caiam em mãos erradas e até sejam usadas em crimes.
Com os depósitos oficiais de fardamento muitas vezes sem capacidade para as solicitações, abundam as lojas da especialidade - abertas ao público ou "online" - a comercializar aqueles artigos, a preços competitivos. Por pouco mais de 100 euros já é possível comprar o equipamento básico, composto por camisa (ou pólo), blusão, calças e boné.
Como o JN verificou numa ronda efetuada no Porto, os estabelecimentos colocam, na generalidade, avisos a exigir que os clientes se identifiquem como elementos policiais. O problema é que, à falta de uma lei que defina procedimentos, a venda a cidadãos que nada têm a ver com a segurança fica apenas ao critério dos lojistas. E há quem facilite, sem colocar questões...
"Só o bom senso impede os comerciantes de entregar um uniforme oficial de uma polícia a qualquer cliente", explicou, ao JN, Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP). O dirigente sindical considera que a matéria deveria ser regulamentada, face aos casos de uso abusivo de equipamentos policiais. "É um assunto que vamos discutir brevemente com o Governo. É importante que sejam implementadas regras", sustentou, salvaguardando, no entanto, que concorda que os comerciantes continuem a vender este tipo de artigos pois permitem uma maior oferta aos agentes policiais.
Pontualmente são conhecidos casos de extorsões e assaltos cometidos por falsos polícias, que simulam operações stop e fiscalizações em estabelecimentos. Usam coletes, crachás e outros acessórios atribuídos à PSP e à GNR e por vezes até pistolas Glock semelhantes às dos verdadeiros agentes.
Uma fonte ligada ao comércio de artigos policiais salientou ser impossível um controlo efetivo deste setor. "Nada nos garante que alguns polícias não cedam o equipamento a outras pessoas, ou que seja usada identificação falsa para os comprar", referiu.

FARDAMENTO POLICIAL


CENTROSEGUR


LASI 

MAXIFARDAS

MICOTEC



PROHERAL








sexta-feira, 20 de julho de 2012

SEGURO SAÚDE


Caros associados a ASPP/PSP solicita a todos os que pretendam usufruir gratuitamente do seguro complementar ao SAD/PSP, oferecido por este sindicato,  e que ainda não procederam ao preenchimento da ficha de actualização de dados que o façam urgentemente sob pena de no futuro não poderem usufruir do mesmo.

Seguro de Saúde Gratuito para Associados


Actualize os seus dados em:

                                                                                    http://www.aspp-psp.pt/
                                             

quarta-feira, 18 de julho de 2012

COMUNICADO

                 MAI DEVE DINHEIRO AOS PROFISSIONAIS DA PSP
                                   17 de Julho de 2012


A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP – foi hoje confrontada com uma notícia publicada num Órgão de Comunicação Social, na qual se refere que o Ministro da Administração Interna afirma que não tem qualquer dívida para com os Chefes e Agentes da Polícia de Segurança Pública.


A ASPP/PSP esclarece que tal facto não corresponde à verdade. De facto, o MAI continua a não cumprir o Estatuto da PSP no que respeita à colocação dos Profissionais da PSP na nova tabela remuneratória, conforme previsto no Decreto-Lei n.º 299/2009, que aprovou o referido Estatuto e entrou em vigor em Janeiro de 2010.


Para além desta situação, o MAI deve também o pagamento dos retroactivos aos Profissionais que deveriam ter sido reposicionados em Março de 2010, através do mecanismo de arrastamento previsto no Estatuto. Embora estes Profissionais tenham sido colocados na posição correcta em Dezembro de 2011, falta pagar os retroactivos a que têm direito (desde Março de 2010 até Novembro de 2011), pelo que as afirmações reproduzidas só podem ser vistas como um lamentável lapso do MAI ou simplesmente uma tentativa de esconder a verdade.


Sobre estas matérias, a ASPP/PSP interpôs processos em Tribunal, que se encontram a seguir os respectivos trâmites, com vista à reposição da legalidade.


A ASPP/PSP deixa bem claro que tudo fará no âmbito das suas competências e capacidades para exigir que a Lei seja cumprida, em respeito pelos princípios elementares do Estado de direito democrático.


                                        A DIRECÇÃO NACIONAL DA ASPP/PSP
http://www.aspp-psp.pt/images/aspp/pdf/comunicadoaspppspmai.pdf

domingo, 15 de julho de 2012

Forças de segurança admitem avançar com ações de luta

Diário de Notícias
Os sindicatos e associações representativas das forças de segurança admitem avançar com ações de luta contra algumas políticas governamentais, por considerarem que põem em causa os direitos dos profissionais e a segurança dos cidadãos. A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança - que reúne organizações representativas da GNR (APG/GNR), da PSP (ASPP/PSP), do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF), Polícia Marítima (ASPPM) e Guardas Prisionais (SNCGP) - decidiu na quinta-feira agendar "para breve" uma reunião para debater as questões que envolvem o sector. Os profissionais estão "preocupados com os efeitos do plano de austeridade apresentado recentemente pelo Governo, porque poderá ter reflexos graves a nível socioprofissional e da qualidade do serviço prestado aos cidadãos", contou à Lusa o secretário nacional da comissão coordenadora permanente(CCP), Paulo Rodrigues. A CCP decidiu agendar "para breve" um novo encontro para "analisar o impacto das medidas governamentais na área de segurança interna, não estando descartada a possibilidade de ações de luta a levar a cabo contra o constante ataque governamental efetuado a estes Funcionários Públicos". Paulo Rodrigues sublinhou que o Governo tem "mostrado dificuldades em refletir sobre o sector", dando como exemplo dessa dificuldade o "discurso pouco uniforme" dos vários responsáveis políticos. "Ouvimos o grande plano do Governo durante a campanha eleitoral em que se apresentava uma alteração à segurança interna. Depois a ministra Justiça veio dizer que não ia haver qualquer alteração ao modelo, entretanto veio o ministro dizer que havia duplicação de serviços e que isso teria de acabar. Mas já outro ministro veio dizer que seriam feitas apenas pequenas modificações", resumiu Paulo Rodrigues. Os discursos "contraditórios", defende o secretário da confederação, "refletem que não há um rumo para a questão da segurança interna e isso é preocupante porque vai acabar por se refletir de forma negativa nas questões sócio-profissionais e na qualidade da segurança interna". A CPP espera que o executivo esclareça o que pretende fazer na área da segurança e que as "posições dos ministros comecem a ir todas no mesmo sentido".

Tempo urge


Correio da ManhãNa semana passada, as várias associações representativas dos profissionais das diversas forças e serviços de segurança reuniram-se para analisar a situação socioprofissional dos polícias depois de um ano de Governo.



Da avaliação feita, pouco mudou. Desde a falta de respostas aos problemas estruturais ou de cumprimento da Lei, tudo se mantém.
A agudizar o problema tem estado a perceptível falta de rumo para o sector, ou pelo menos falta de uma mensagem clara sobre o que se pretende para o futuro das polícias e dos polícias. Ao contrário do que o Governo disse no início do mandato, continua um sector esquecido, pouco reconhecido pelo resultado do seu trabalho e pela importância no seio da sociedade.
Um sector que não pode viver ao sabor dos lobbies ou das pressões, mas de uma política lúcida que dê garantias aos polícias, admita os seus direitos e lhes traga motivação. Espero que o Governo saiba analisar o actual contexto das polícias e tenha a noção dos prejuízos que causam a um sector como o da segurança interna em constante protesto. É nesse sentido que se exigem respostas ao Governo, e o tempo começa a não ser parceiro da serenidade.
Outras de Paulo Rodrigues
Paulo Rodrigues

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Regime de inspeções técnicas de veículos a motor e seus reboques

Aprova o regime de inspeções técnicas de veículos a motor e seus reboques, transpondo a Diretiva n.º 2010/48/UE, da Comissão, de 5 de julho, que adapta ao progresso técnico a Diretiva n.º 2009/40/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho. 


Inspeções de veículos

Através do Decreto-Lei nº 144/2012, de 11 de julho, foi aprovado o novo regime de inspeções técnicas de veículos a motor e seus reboques, transpondo para o ordenamento jurídico interno a Diretiva n.º 2009/40/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de maio de 2009, relativa ao controlo técnico dos veículos a motor e seus reboques, e a Diretiva n.º 2010/48/UE, da Comissão, de 5 de julho de 2010, que adapta ao progresso técnico a referida Diretiva n.º 2009/40/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de maio de 2009.
Este diploma tem uma tripla finalidade:
    1. Regular as inspeções técnicas periódicas que do antecedente eram disciplinadas pelo Decreto -Lei n.º 554/99, de 16 de dezembro, alterado pelos Decretos -Leis n.os 107/2002, de 16 de abril, 109/2004, de 12 de maio, 136/2008, de 21 de julho, 112/2009, de 18 de maio, pela Lei n.º 46/2010, de 7 de setembro, e respetiva legislação regulamentar;
    2. Disciplinar as inspeções para atribuição de matrícula e as inspeções extraordinárias de veículos a motor e seus reboques;
    3. Alargar o universo de veículos a sujeitar a inspeção, designadamente a motociclos, triciclos e quadriciclos com cilindrada superior a 250 cm3, bem como a reboques e semirreboques com peso superior a 750 kg. Esta obrigatoriedade só produz efeitos, a partir da publicação da portaria do membro do Governo responsável pela área dos transportes que procede à respetiva calendarização.
Neste Decreto-Lei estabelece-se, também, o quadro de competências em termos de fiscalização, bem como o regime contraordenacional, ficando assente que o processamento e a competência para aplicação das coimas pelas contraordenações aí previstas são regidos pelas disposições do Código da Estrada.
Este diploma entra em vigor 30 dias após a respetiva publicação, devendo, no prazo de 90 dias, ser regulamentada a sua execução. Daí que se mantenha em vigor, enquanto não for substituída por novas disposições, a regulamentação aprovada ao abrigo do Decreto -Lei n.º 554/99, de 16 de dezembro, alterado pelos Decretos -Leis n.os 107/2002, de 16 de abril, 109/2004, de 12 de maio, 136/2008, de 21 de julho, 112/2009, de 18 de maio, pela Lei n.º 46/2010, de 7 de setembro.
Gomes Lopes

Carta de Condução com novas regras a partir de novembro e janeiro


Alterações ao Código da Estrada e novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir
O Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de julho, introduz diversas alterações ao Código da Estrada e aprova o novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, transpondo parcialmente para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/126/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, relativa à carta de condução.
Este diploma visa harmonizar os prazos de validade, os requisitos de aptidão física, mental e psicológica, quando exigida,  de candidatos e condutores e os requisitos para obtenção dos títulos de condução emitidos pelos diversos Estados membros da União Europeia e do espaço económico europeu.
Trata-se de um instrumento indispensável ao desenvolvimento da política comum de transportes, de forma a melhorar a segurança rodoviária e facilitar a circulação de pessoas que fixam residência num Estado membro diferente do emissor do título de condução.
O decreto-lei também procede à simplificação dos procedimentos administrativos para obtenção dos títulos de condução e respetivos exames e elimina a licença de aprendizagem.
São ainda definidos os conteúdos programáticos das provas que constituem o exame de condução, além de se reverem as características dos veículos licenciados para a realização de exames de condução.
Foram também ajustadas as disposições do Código da Estrada na matéria dos velocípedes e das pessoas que neles podem ser transportadas, para promover a utilização destes veículos como alternativa a outros meios de transporte de deslocação urbana, designadamente em atividades ligadas ao turismo e ao lazer.
 
Principais alterações do diploma
 
 
Introdução de novas categorias de carta de condução (a partir de 2 de janeiro de 2013)
É introduzida a categoria AM (ciclomotores), em substituição da atual licença de condução de ciclomotor, o que vai uniformizar estes títulos de condução em todo o espaço europeu e permitir o seu reconhecimento mútuo, sendo que até agora apenas existiam títulos nacionais de cada Estado, sem valor além fronteiras;
É introduzida uma nova categoria de motociclos, a A2, que permite conduzir motociclos de potência máxima de 35 kw e que pode ser obtida a partir dos 18 anos;
A idade para obtenção direta da categoria A, para condução de motociclos de grande cilindrada, passa para os 24 anos, podendo contudo esta categoria ser obtida a partir dos 20 anos pelos titulares de carta de condução da categoria A2, com pelo menos 2 anos de experiência.
 
Harmonização de prazos de validade (a partir de 2 de janeiro de 2013)
Embora a legislação portuguesa já previsse prazos de validade para os títulos de condução, estes foram encurtados, conforme imposto pela Diretiva, iniciando-se aos 30 anos para as categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE, (ciclomotores, motociclos e ligeiros) e aos 25 anos para as restantes categorias.
As cartas de condução passam a ter uma validade administrativa que não pode exceder os 15 anos para as categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE (ciclomotores, motociclos e ligeiros) e os 5 anos para as restantes categorias;
Os prazos de revalidação são fixados em 10 anos para as categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE (ciclomotores, motociclos e ligeiros) até aos 60 anos do seu titular. A partir daí são encurtados, primeiro para 5 anos e depois para 2 anos, a partir dos 70 anos do titular, sendo os prazos de revalidação sempre de 5 anos para as restantes categorias.
Assim, as novas idades de revalidação da carta de condução são (a partir de 2 de janeiro de 2013):
  • Aos 30, 40, 50, 60, 65 e 70 anos do condutor e depois de 2 em 2 anos, para as categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE (ciclomotores, motociclos, automóveis ligeiros e automóveis ligeiros com reboque);
  • Aos 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65 e 70 anos do condutor e depois de 2 em 2 anos, para as categorias C1, C1E, C e CE (automóveis pesados de mercadorias) e condutores das categorias B e BE com averbamento do Grupo 2 (que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer);
  • Aos 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 e 60 anos do condutor, para as categorias D1, D1E, D e DE (automóveis pesados de passageiros), dado que os 65 anos são a idade limite para estas categorias.
Os novos prazos de validade só são aplicáveis às cartas emitidas após 2 de janeiro de 2013, mantendo-se as cartas emitidas antes daquela data válidas pelo período delas constante, com exceção das cartas de condução das categorias A1, A, B1 ,B e BE (motociclos e ligeiros) cujo prazo de validade continua a situar-se nas datas em que os seus titulares perfaçam 50 ou 60 anos, independentemente do prazo inscrito na carta de condução.
 
Passam a existir dois tipos de revalidação:
  • Revalidação meramente administrativa, aos 30 e aos 40 anos do titular das categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE (ciclomotores, motociclos e ligeiros) e aos 25 anos dos titulares das restantes categorias;
  • Mantém-se a revalidação obrigatoriamente precedida de exame médico e de exame psicológico (quando exigido) - já definida pelo anterior Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir - a partir dos 50 anos para os titulares das categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE (ciclomotores, motociclos e ligeiros) e a partir dos 25 anos para os titulares das restantes categorias, sendo neste caso a avaliação psicológica obrigatória na obtenção da categoria e posteriormente na revalidação aos 50 anos do condutor e em todas as revalidações posteriores.
Novo modelo de carta de condução comunitária (a partir de 2 janeiro de 2013)
Nos anexos da Diretiva, é introduzido um novo modelo de carta de condução comunitária, que inclui as novas categorias;
Foi também introduzida a obrigatoriedade de troca de título de condução estrangeiro, emitido sem prazo de validade, no prazo de dois anos após fixação de residência em território nacional.
 
Maior rigor na avaliação da aptidão física e mental
São revistos os requisitos mínimos de aptidão física e mental dos condutores, tornando-se mais exigentes no que respeita às condições de visão, à diabetes e à epilepsia (a partir de 2 de janeiro de 2013);
Exames teóricos e práticos (a partir de 2 de novembro de 2012):
  • Passa a existir uma prova teórica com 40 questões para os candidatos que pretendam obter as categorias A e B com base numa única prova teórica;
  • A prova teórica passa a ter a validade de 1 ano;
  • Passa a ser possivel a aplicação de um sistema de monitorização de provas práticas do exame de condução;
  • É introduzida a condução independente durante a prova prática;
  • É reduzido o número de faltas que conduzem à reprovação na prova prática;
 
Simplificação de procedimentos:
São simplificados os procedimentos para obtenção da carta de condução, e eliminada, a partir de 2 de janeiro de 2013, a licença de aprendizagem;
É eliminado nos serviços desconcentrados do IMTT o arquivo em papel de atestados médicos e da avaliação psicológica, passando a recorrer-se à digitalização destes documentos.

IMTT

quarta-feira, 11 de julho de 2012

ASPP/PSP: Investigação Criminal pode estar comprometida

Imagem do comandante é importante para a polícia 

Investigação Criminal pode estar comprometida

(A ASPP/PSP está preocupada com os meios e a eficácia da políciareconquista 


A qualidade do serviço desenvolvido pela Esquadra de Investigação Criminal (EIC) do Comando da PSP de Castelo Branco pode estar comprometida, segundo reconhece o presidente da Associação Sócio Profissional da Polícia (ASPP/PSP). Paulo Rodrigues reuniu com os órgãos distritais daquela estrutura sindical, para “fazer uma análise dos problemas específicos de Castelo Branco, se bem que não são muito diferentes dos comandos da PSP do resto do país”. Um dos capítulos preocupantes refere-se à Investigação Criminal. “Há uma viatura descaracterizada que está parada, na Esquadra da Covilhã, mas há outras a circular no limite, por falta de capacidade orçamental para reparações. Quando as viaturas são essenciais para um bom serviço, são dos equipamentos que fazem mais falta para um serviço eficaz e de qualidade”, explica Paulo Rodrigues. Mas o desfalque dos meios materiais não são os únicos a preocupar, pois “a falta de meios humanos também reforça a perda de eficácia e qualidade do serviço”. Em Castelo Branco, nos últimos meses, a EIC perdeu já três, que foram mudados para outros serviços, ou seja, perdeu tantos homens quantos, normalmente, forma uma equipa. “A EIC faz um serviço extremamente importante, especializado e com provas dadas, pois apresenta resultados, quer em número, quer em qualidade. Retirar-lhe elementos é desvalorizar um dos serviços mais importantes da PSP”, esclarece Paulo Rodrigues, acrescentando que “esta é uma preocupação também para a população, que percebe estas fragilidades. E a redução deste tipo de efetivo também pode por em causa a resposta de um serviço tão específico”. Esta situação tem-se agravado com o alegado mau estar que se tem vivido no Comando de Castelo Branco da PSP. “Este mau estar também preocupa a ASPP/PSP. Temos recebido reclamações de polícias, mas também de cidadãos, sobre a forma como o comandante de Castelo Branco exerce a sua tarefa. Já transmitimos essas preocupações ao diretor nacional, de quem esperamos uma atenção e resposta adequada ao problema. Queremos transmitir confiança à população, não só através dos comportamentos dos agentes policiais que andam na rua, mas também através da figura do comandante. Se houver uma má imagem do comandante na região não é benéfico nem para a polícia, nem para a segurança dos cidadãos”, reconhece Paulo Rodrigues. Castelo Branco tem agora instalações dignas para os polícias e para os cidadãos, “mas os problemas da polícia não são só meios físicos e materiais, os meios humanos também importam”. A dificuldade financeira leva também a que haja outro tipo de desgaste, também ao nível do material informático, com prejuízo dos serviços administrativos. A isto junta-se a média de idades no Comando de Castelo Branco da PSP, “muito avançada, tal como é característica dos comandos do interior, o que também prejudica uma polícia que se quer avançada, dinâmica e proativa”. Paulo Rodrigues espera que o Ministério da Administração Interna inicie de novo o diálogo com a ASPP/PSP, que terminou em janeiro. “Se o silêncio da tutela significa ignorar os polícias e os problemas que evitam um trabalho de excelência, podemos sair de novo à rua em protesto”, avança o presidente da ASPP/PSP. 
Lídia Barata

NOVOS DIRIGENTES NA DIRECÇÃO DISTRITAL DA ASPP/PSP

Logotipo Radio Cova da Beira
Leonel Silva é o presidente da direcção da direcção distrital de Castelo Branco da associação sindical dos profissionais de polícia (ASPP/PSP).
Herlander Serra foi eleito vice-presidente e Paulo Salvador para tesoureiro. As eleições realizaram-se no passado mês de Fevereiro. "Apostar numa maior aproximação aos associados, auscultar os seus problemas encaminhando-os para as entidades competentes, organizar colóquios, debates e palestras abertas a sócios, agentes policiais e comunidade com o objectivo de reflectir sobre a (in)segurança e os problemas inerentes à actividade policial", são alguns dos propósitos da recém-empossada direcção distrital de Castelo Branco da ASPP/PSP. Os responsáveis da associação pretendem ainda transformar a sede num ponto de encontro de associados, polícias e cidadãos.


Leonel Silva é o novo dirigente distrital do sindicato da polícia.

Leonel Silva é o novo presidente da Direção Distrital de Castelo Branco da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP). 
Aquele responsável pretende “apostar numa maior aproximação aos associados, auscultar os problemas, organizar debates, colóquios e palestras abertas à comunidade. Ao lado de Leonel Silva estão Herlander Serra como vice-presidente e Paulo Salvador ocupa o cargo de tesoureiro.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...