A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP –considera ofensivo para os Profissionais da Polícia o anúncio de um aumento de 300 euros anuais através do subsídio de fardamento, que se traduz em meros 25 euros mensais.
Importa salientar que, para além dos cortes anteriores, desde Janeiro do corrente ano, os Profissionais da PSP perderam rendimentos que em alguns casos ultrapassam os cerca de 150 euros mensais.
A ASPP/PSP considera assim que o desfecho destas reuniões legitimam a decisão deste Sindicato de não estar presente nas reuniões realizadas, uma vez que desde o início deste processo considerou que não havia um verdadeiro carácter de negociação mas sim de imposição em relação ao que o MAI pretendia anunciar.
Ao não aceitar qualquer das propostas apresentadas pela ASPP/PSP, o MAI demonstra que estas reuniões não tiveram outro propósito que não o de tentar, utilizando algumas organizações sindicais da PSP, adiar o descontentamento e jogar com as expectativas dos Profissionais da PSP, algo que a ASPP/PSPcondena, e que vem tornar ainda mais fortes os motivos que levam à realização da Manifestação Nacional do próximo dia 6 de Março.
Perante este desfecho, a ASPP/PSP não só mantém como reforça o apelo à presença massiva dos Profissionais da PSP na Manifestação de dia 6 de Março, em Lisboa.
A DIRECÇÃO NACIONAL DA ASPP/PSP
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