domingo, 15 de julho de 2012

Tempo urge


Correio da ManhãNa semana passada, as várias associações representativas dos profissionais das diversas forças e serviços de segurança reuniram-se para analisar a situação socioprofissional dos polícias depois de um ano de Governo.



Da avaliação feita, pouco mudou. Desde a falta de respostas aos problemas estruturais ou de cumprimento da Lei, tudo se mantém.
A agudizar o problema tem estado a perceptível falta de rumo para o sector, ou pelo menos falta de uma mensagem clara sobre o que se pretende para o futuro das polícias e dos polícias. Ao contrário do que o Governo disse no início do mandato, continua um sector esquecido, pouco reconhecido pelo resultado do seu trabalho e pela importância no seio da sociedade.
Um sector que não pode viver ao sabor dos lobbies ou das pressões, mas de uma política lúcida que dê garantias aos polícias, admita os seus direitos e lhes traga motivação. Espero que o Governo saiba analisar o actual contexto das polícias e tenha a noção dos prejuízos que causam a um sector como o da segurança interna em constante protesto. É nesse sentido que se exigem respostas ao Governo, e o tempo começa a não ser parceiro da serenidade.
Outras de Paulo Rodrigues
Paulo Rodrigues

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